“Dançar para expandir, para comunicar,

para conhecer, aprender e ensinar.

Dançar para silenciar, comungar, mergulhar.

Dançar para Ser!

Para Ser Único! Para Ser Um! Para Ser Uno!

Dançar para estar! Estar consigo! Estar com o outro!

Estar com o TODO!”

Andrea Leoncini


Religare

>> 12/07/2010



 No início de 2010 estive em Portugal e recebi, como um presente, o convite para coreografar algumas Orações Cantadas da Comunidade de Taizé para o programa da Diocese do Porto, que no mês de Julho realiza um grande encontro com seus agentes pastorais.

A Comunidade de Taizé, na França,  foi fundada por Roger Schutz em 1940 e reúne vocacionados de mais de 30 países diferentes. Centenas de Irmãos dedicam-se à difusão da paz através do testemunho e da presença em diversos países.
                                                                         Irmão Roger
Na Comunidade de Taizé, 
A oração através de cânticos é uma das expressões mais essenciais da busca de Deus
Cânticos breves, repetidos várias vezes, sublinham o caracter meditativo. Em poucas palavras, eles exprimem uma realidade fundamental, rapidamente captada pela inteligência.
Repetida até ao infinito, esta realidade é pouco a pouco interiorizada pela pessoa na sua totalidade.
Os cânticos meditativos abrem-nos assim à escuta de Deus
Numa oração comunitária, eles permitem a todos participar e permanecer juntos na espera de Deus, sem que o tempo seja demasiado cronometrado. Para abrir as portas da confiança em Deus, nada pode substituir a beleza das vozes humanas unidas pelo canto. Esta beleza pode fazer entrever «a alegria do céu sobre a terra», como o exprimem os cristãos do Oriente. E começa a desenvolver-se uma vida interior.
Estes cânticos também sustém a oração pessoal. Eles construem pouco a pouco uma unidade da pessoa em Deus e podem tornar-se subjacentes no trabalho, nas conversas, no descanso, ligando oração e vida quotidiana. Mesmo inconscientemente, eles prolongam em nós uma oração, no silêncio do nosso coração”.[1]

Como focalizadora de Danças Circulares Sagradas, há 10 anos, me encanta a gentil conexão entre as duas formas de orar, que me permitiria alterar alguns trechos das frases destacadas acima, atribuindo depois disso, com licença poética, a autoria a Bernhard Wosien[2], deixando-as assim:
A oração através da Dança é uma das expressões
 mais essenciais da busca de Deus”.

As Danças Meditativos abrem-nos
 assim à escuta de Deus”.

  
Em Taizé, através do canto – da voz coletiva 
e nas
Danças Circulares Sagradas, através dos passos – da dança coletiva, abrimos um espaço interno e grupal, para acolher e deixar germinar a presença do Sagrado, de Deus em nós.

Quando vivemos a experiência de relembrarmos “DEUS EM NÓS”, nos religamos à fonte de vida e a alegria é tanta que não podemos guardá-la dentro de nós... comunicamos!

Irmão Roger Schutz[3] o fez através do canto em sua comunidade.

Bernhard Wosien o fez através da dança em universidades, comunidades, vilas, vilarejos...
  
Ambos experimentaram a alegria de expressar sua vivência sagrada e assim inspirar tantos outros na mesma busca!

Por isso o convite: vem orar, vem cantar, vem dançar!



[2] Bernhard Wosien (1908-1986). Inspirador do Movimento conhecido como Danças Circulares Sagradas. Ele não é autor destas frases, mas o conteúdo nelas expresso está plenamente alinhado com sua forma de conceber a presença das Danças no quotidiano.
[3] Irmão Roger Schutz (1915 – 2005), em 1940  funda a Comunidade de Taize.

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